DERIVAS
2017
DE ANDRÉ BRAGA E CLÁUDIA FIGUEIREDO
Espectáculo-percurso entre a Alta e a Baixa de Coimbra
De há uns tempos para cá temos vindo a desenvolver uma prática de reflexão e exploração das cidades assente no conceito de deriva e esse seu convite ao desvio do caminho central. Um desvio que pode não implicar um grande afastamento do centro, mas tão só a procura de uma outra inclinação do olhar, sempre em busca do lugar menos evidente, do lugar que parece repousar num certo esquecimento.
É esta prática, que alguns chamam de transurbância, que torna possível a ideia um tanto ou quanto ambiciosa de propor a uma cidade alheia um percurso que tenha muito de descoberta.
“A vida como totalidade está recolhida em espaços e lugares que só nos são acessíveis experimentando-os, vivendo-os”. “Sair da cidade mais praticada e conhecida de todos para ver o que está ao redor desses muros, visíveis ou invisíveis”. O repto está lançado: caminhar à descoberta de uma outra cidade. O passeio procura sempre o caminho alternativo, o outro espaço.
FICHA ARTÍSTICA
Direcção artística: André Braga e Cláudia Figueiredo
Co-criação e interpretação: Costanza Givone, Daniela Cruz, Gil Mac, Graça Ochoa, Paulo Mota e Ricardo Machado
Co-criação e vídeo: Gonçalo Mota
Com: BØDE (Francisco Correia e Fernando Oliveira), José Miguel, João Ferreira da Silva
Participação especial: Segue-me à Capela (Ananda Fernandes, Catarina Moura, Joana Dourado, Mila Bom, Margarida Pinheiro, Sílvia Franklim), Tiago Bastos, Guilherme Pompeu, e CITAC (Chiara Bottero, Daniella Aloise, Inês Sousa, Luca Rosania, João Viegas, Roberto Mortágua) e Ana Lúcia Viegas
Guias: Ana Rita Mourão, Clara Mendes Pinto, Daniela Proença, Diogo Marques, Jaime Castelo Branco, Jorge Carvalhal, Rafaela Bidarra, Sonia Tigre, Inês Costa Neves, Ricardo Ferreira
Direcção de produção: Ana Carvalhosa
Produção executiva e direcção de cena: Cláudia Santos
Técnica: João Abreu
Apoio técnico e vídeo: Vitor Costa
Co-produção: Circolando, Câmara Municipal de Coimbra / Convento São Francisco