BIO
Nasce em Setúbal em 1978.
É actriz, intérprete, criadora e encenadora com valências na área da dança, do canto e do clown.
Estuda teatro na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Porto, curso que termina em 2002 e em 2014 conclui o mestrado em teatro - encenação e interpretação, na mesma escola.
A formação é uma aposta contínua, procura estar em pesquisa constante na área do teatro, da dança, do estudo do corpo e da voz, do clown e da pedagogia através da realização de diversos cursos e do encontro e da partilha de experiências, uma constante no seu trabalho.
Como complemento da sua formação académica destaca o Curso de Técnicas de Dança para a Comunidade do Fórum Dança onde tem como formadores Madalena Vitorino, Joana Providência, Madalena Wallenstein, Marianne Gogh(entre outros), a Formação Intensiva Acompanhada do C.E.M. - centro em movimento onde trabalha com Sofia Neupart, Peter Michel Dietz, Lisa Nelson, Ainhoa Vidal, o Curso de Teatro do Gesto com Norman Taylor - discípulo de Jaques Le Coq. Na área do Clown destaca as formações intensivas com Andre Riot Sarcey, Pepe Nuñes e Tom Ross. Fez o 1º ano do curso de canto no Conservatório Regional de Gaia. Cantou no Coral de Letras da Universidade do Porto, no Coro Setúbal Voz e actualmente canta nas Vozes da União Setubalense. É praticante regular de Yoga desde 2005.
Como intérprete, o seu percurso é marcado pela colaboração com a Circolando desde o início da companhia, nos espectáculos Caixa Insólita (2000), Giroflé (2002), Casa Abrigo (2007), Mansarda (2009), Água (2015) e Derivas (2017).
Enquanto criadora e intérprete dos seus próprios projectos estreia em 2005 A Galinha da Minha Vizinha, um solo de palhaça sobre a solidão, em 2013 Sopa de Jerimú um solo de teatro dança para uma mulher e várias abóboras e em 2014 Viúva Papagaio em parceria com Alberto Carvalhal a partir do conto A Viúva e o Papagaio de Virgínia Woolf a convite do Serviço Educativo do Teatro Municipal do Porto. Todos projectos satélite da Circolando e dirigidos a um público familiar.
A sua pesquisa de mestrado incide sobre a temática do feminino e em 2013 desenvolve Yoni, uma criação colectiva de quatro actrizes e duas cenógrafas e em 2014 dirige Liquefacção – Natureza Viva com Frutas projecto final de mestrado criado com um grupo de mulheres não actrizes; que é reposto em 2020 com um novo elenco em Setúbal.
Em 2016, em parceria com a artista plástica Helena Mancelos e o músico Jonas de Andrade, cria Gira Sol da Companhia Colibri – teatro, poesia e ilustração um espectáculo poético para a infância a partir da obra Breviário do Sol de Francisco Duarte Mangas e João Pedro Mésseder.
Em 2017 muda-se do Porto para Setúbal.
Em 2018 decide revisitar e reinventar a sua pesquisa de mestrado e cria a solo couve rosa, morango amarelo dirigido a um publico jovem, uma produção FIAR/CAR que estreia no FIAR 2018 onde se abordam questões como identidade de género e bulliyng.
Colabora como actriz com o Teatro Estúdio Fontenova em Auto da índia em 2019 e em Paz Perpétua em 2020.
Em parceria com Inês Oliveira e Bernardo Tello criou a performance instalação sonora “Cacofonia de memórias à memória do Zeca Afonso” a convite da AJA (Associação José Afonso) –Setúbal em 2019
Em 2020 cria a Monstro Colectivo, colectivo de artistas das artes performativas e visuais sediado em Setúbal e em 2023 é inaugurado o Espaço Monstro – Centro de Artes Performativas onde maioritariamente, a associação desenvolve as suas actividades. Destaca a direcção artística de Avós – Histórias Germinadas no Quintal(2020), de O Homem primeiro tropeça, depois anda, depois corre, um dia voará a partir de “O Memorial do Convento” (2021) e a visita encenada à exposição Primaveras Estudantis da crise de 62 ao 25 de Abril (2023).