(DES)CONSTRUIR DAS DESPENTEADAS
2016
Criação colectiva pelo Grupo Performativo para Despentear a Feminilidade, sob orientação de Margarida Cândido, arqueóloga de mulheres insubmissas.
(Re)conhecer a vivência individual, à construção colectiva, fazendo um strip-tease da segregação biológico-social do género que espartilha o ser autêntico pela expressão do corpo, da palavra, do som e da imagem.
Primeiro trabalho do Grupo Performativo para Despentear a Feminilidade. É o resultado da exploração orgânica do ser mulher enquanto construção social, reciclando conceitos, definições e corpos até não sobrar biologia, apenas a crueza de ser. Exploramos como quem cozinha os esquemas de género heteronormativo e o merchandising patriarcal até os transformar em novas realidades e novas linguagens. Desconstrução colectiva e ao mesmo tempo radicalmente pessoal de todas as figuras de feminidade: mulheres com véu, com cabeças rapadas, mulheres transexuais, mulheres violadas e doridas, trabalhadoras sexuais, ninfomaníacas, donas de casa e todas as restantes feminidades proscritas… Somos muitas. Somos manas.
Apresentação na Rosa Imunda - Porto e nas Xornadas Feministas LGBTQI - Santiago de Compostela
FICHA ARTÍSTICA
Despenteadas: Graça Ochoa, Helena Gonçalo Ferreira, Isabeli Santiago, Laura Geovanna, Margarida Cândido, Nicole Geovana, Renilda Rosa Dias.