GIROFLÉ
2002
Circolando
FICHA ARTÍSTICA
Criação colectiva
Direcção artística: André Braga e Cláudia Figueiredo
Interpretação: André Braga, Graça Ochoa, João Calixto, João Vladimiro, Pedro Cal e Sofia Figueiredo
Direcção e encenação: André Braga
Assistência de encenação: Pedro Cal
Direcção dramatúrgica: Cláudia Figueiredo
Direcção plástica: João Calixto
Composição musical: Alfredo Teixeira
Desenho de luz: Cristina Piedade
Cenografia: André Braga, Pedro Cal e João Calixto
Construção: Circolando, Tudo Faço/Américo Castanheira, João Pedro Rodrigues, Jorge Baía, Filipe Calixto, Miguel Morritz, Kikas Rodrigues, Isabel Rodrigues
Direcção técnica: Anatol Waschke
Direcção de produção e direcção de cena: Ana Carvalhosa
Coordenação de montagem de cenografia: João Calixto
Técnicos de montagem: Daniel Eboli, Hugo Almeida, João Merino e Nuno Lucena
Operação de luz: Anatol Waschke
Operação de som: Daniel Eboli
Difusão nacional: Ana Carvalhosa
Agradecimentos: António Júlio, Jean-Marc Dercle, Alberto Carvalhal, Nuno Neto, Nuno Lucena, Bruno Dizien e Cie Roc in Lichen, Armelle Devigon, Pedro Amaro, Miguel Figueiredo, Ilídio Nobre, Maria José Passos, Luísa Moreira, Susana Lamarão, André Pinho, Frederico Lobo, Delphine Mathieux, Tiago Figueiredo, Francisco Laranjeira
Giroflé situa-se no cruzamento de diferentes linguagens artísticas – teatro físico, dança, circo, marionetas, música – e, privilegiando o discurso emotivo e sensorial, procura cumprir a utopia do público total.
Sem palavras, Giroflé compõe um manifesto poético que proclama a comunhão com a natureza, invoca uma comunidade com a terra, as árvores, os frutos, os pássaros, o céu, o mar feita da sagrada loucura do sonho.
As paisagens imaginárias que enchem a sua cúpula gigante mais do que uma história trazem um teatro dos sentidos…um teatro de imagens, músicas, cheiros e emoções…
Ao público pedimos-lhe a tranquilidade para contemplar, a cumplicidade para mergulhar no sonho, a disponibilidade para se abandonar à comoção dos sentidos. Pedimos-lhe que se deixe levar pelo nosso luminoso jardim…
Numa cúpula gigante instala-se um jardim de poemas…
Um jardim que enuncia:
necessita de esvaziar completamente a memória
para que se cure o corpo
e o sonho de novo desça e construa
magníficos refúgios luminosos jardins
Al Berto