AUTO DA ÍNDIA
2019
A primeira farsa de Gil Vicente foi também uma das primeiras peças da Península Ibérica a apresentar uma intriga, em vez de um monólogo representado por um actor, como era uso nas cortes palacianas. O tema tem como pano de fundo os descobrimentos e as suas consequências sociais. Filipe Crawford encena assim “Auto da Índia”, tentando ser fiel ao espírito do original, pretendendo situar a peça na sua época e a representação no contexto do teatro das cortes no final da Idade Média, inspirando-se até em “Decameron” de Pasolini, a partir de Boccaccio. Realça-se a farsa, e através de uma história cómica, todas as personagens são criticadas e ridicularizadas.
FICHA ARTÍSTICA
Texto: Gil Vicente
Encenação: Filipe Crawford
Assistência de Encenação e Desenho de Luz: José Maria Dias
Interpretação: Carina Sobrinho, Carlos Pereira, Eduardo Dias, Graça Ochoa e Henrique Gomes
Cenografia e Imagem: José Manuel Castanheira
Figurinos: Maria Luís
Sonoplastia: Emídio Buchinho
Música: Eduardo Dias
Fotografia e Vídeo: Leonardo Silva
Design de Comunicação: Flávia Rodrigues Piątkiewicz
Execução de Figurinos: Gertrudes Félix
Produção: Graziela Dias e Patrícia Pereira Paixão
Patrocínio: PFML – Fabrico de Peças em Plástico Reforçado E Metálicas, Lda
Agradecimentos: Albano Almeida e Levi Martins
67ª Produção do Teatro Estúdio Fontenova